domingo, 7 de fevereiro de 2010

A força da comunicação online no e-commerce

O e-commerce é uma tendência de solidificação mundial e o Brasil não poderia ficar de fora quanto a sua participação nos crescentes números de faturamento representados pelo setor. Somente no primeiro semestre do ano, o varejo eletrônico movimentou R$ 4,8 milhões, representando 27% de crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior. Pelo menos, 15,2 milhões de pessoas já passaram pelas lojas virtuais, adquirindo produtos na web.

Podemos dizer que estamos vivendo a fase do amadurecimento do e-commerce no país. Fatores como insegurança, falta de confiabilidade ou mesmo informação para o mercado são pontos que, aos poucos, vão deixando de existir por conta dos investimentos do varejo online em promover uma nova cultura de consumo. Atualmente, mais de 86% dos consumidores estão satisfeitos com o e-commerce, de acordo com o levantamento feito pela e-bit com o MIS (Movimento Internet Segura).

Aliado a isso, a praticidade e agilidade requeridas em dias como os que vivemos se tornaram essenciais em uma rotina corrida e atribulada. O e-commerce oferece tudo isso e facilita nossas vidas. É preciso apenas saber com quem interagir de forma que todas essas vantagens sejam revertidas em benefícios próprios.

O alto índice de crescimento conquistado pelo comércio eletrônico é fruto também das diversas condições de pagamento e descontos ou isenções no frete. Iniciativas como parcelamento e ações promocionais também vem atraindo atenção de um nicho de mercado antes dedicado a compras em tradicionais bairros populares. A Classe C é um dos setores que se beneficia desse universo e vem participando ativamente do comércio eletrônico, fazendo parte dos dados apresentados nesse semestre.

Hoje, é o maior público consumidor de e-commerce, representado por 50%, a outra metade pertence às classes A e B. Cerca de 80% das compras online são parceladas e o cartão de crédito é um dos maiores responsáveis.

Diante desse movimento, lojas virtuais surgem exatamente para atender a esse mercado e vêm atingindo seus objetivos de forma surpreendente. Exemplos como Casas Bahia e varejistas menores – PortCasa e Nova Flor – estão aí para provar a força desse nicho no comércio eletrônico. Em matéria publicada no Jornal O Estado de São Paulo (23 de maio de 2009, caderno Economia/ Internet) essas três lojas virtuais ganharam destaque. Em um ano de mercado, a loja virtual da PortCasa, apenas em 2008, respondeu com 26% do faturamento total do grupo, totalizado em R$ 12,6 milhões. A Nova Flor cresceu 174% de 2007 para 2008.



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Maicon Hofman
Consultor de Negócios Ecoopertec
http://equipefalcaoecoopertec.blogspot.com

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